RESERVAR

ART FRIENDLY

-
+
-
+
-
+
Selecione a idade das crianças!

ART FRIENDLY


Muito além da natureza encantadora que destaca o Hotel Villa Rossa, a arte também faz parte do nosso DNA, como é observado através das diversas obras, intervenções e quadros que podem ser encontrados por todo o nosso espaço. Somos o primeiro hotel a receber o selo “Art Friendly”, reforçando o nosso compromisso com a arte e a cultura. 

 

Abrindo nosso espaço para a exposição de obras de artistas contemporâneos, contribuímos para que a mensagem dos artistas chegue até onde seu público está, indo de encontro à proposta do Movimento Teia, que tem como objetivo disseminar a arte além das grandes capitais estaduais e centros tradicionais de cultura, com a utilização de espaços privativos para a exposição de diferentes trabalhos. Conheça abaixo as obras que estarão em exposição até janeiro/24:

Exposição: Incompletude

Rosi Baetas


Há obras de arte que podem ser ouvidas. Esse é o caso dos dois agrupamentos de imagens propostos pela artista visual Rosi Baetas nesta exposição. As suas criações, com as sugestões de conexões entre elas ou vistas de maneira autônoma, lidam com a intensidade de uma dinâmica gestual que se completa no ato da observação do público. 

Os elos entre as obras, separadas entre si por espaços em branco, constroem um discurso. Existe ali uma escrita visual plena de pausas. As imagens remetem a questões filosóficas que envolvem as relações entre o tempo e o espaço. Isso não significa, porém, sisudez. Inclui o lúdico que leva o observador para um universo de ilusões. 

 

São instaurados sons internos no público, porque a obra reverbera em sentidos alegóricos que se dão no plano da racionalidade, passando pelas referências conscientes de cada um, e no da sensibilidade, no campo das memórias afetivas subjetivas. A arte é instaurada justamente nos intervalos e nas ligações entre esses campos ativadas pelos trabalhos da artista. 

O tempo que se passa observando cada obra e os dois conjuntos propostos gera uma experiência intelectual e sensitiva. É estabelecida uma jornada visual e emocional que torna cada traço e cada imagem, ao mesmo tempo, um início e um fim, uma incompletude indagadora a percorrer os caminhos da arte e da vida. 

Textos do curador Oscar D’Ambrósio 

Exposição: Sinais

Miro PS


Sinais são elementos que chamam outros à memória, em um processo de recordações e lembranças. Nesse aspecto, as obras de Miro PS reunidas nesta exposição constituem indícios de meios de comunicação. Há vestígios, por exemplo, de jornais e rastros de caminhadas existenciais e computacionais das identidades de misteriosos personagens. 

Alguns estão a ir para o “céu”. Os traços desse percurso são os da criação visual do artista. Não há sinais visíveis de rostos, mas alusões à criptografia, ou seja, à prática de proteger informações por meio do uso de algoritmos codificados, hashes e assinaturas que constituem um mundo paralelo cada vez mais próximo do entendido como “real”. 

Sinais também podem ser gestos de advertência e tanto funcionam em repouso (em um disco rígido) como em trânsito (comunicação eletrônica trocada entre duas ou mais partes). Integram, portanto, o universo da computação e se tornam, pela mente e pela técnica do artista, ao mesmo tempo, formas sutis e contundentes de expressão. 

São manifestações exteriores do que se pensa, do que se foi, do que se é do que se deseja ser. De certo modo, são etiquetas, perspicazes letreiros que funcionam como rótulos de uma identidade artística que traz informações visuais a sinalizar um existir plástico que faz refletir sobre o sentido da vida e da comunicação entre todos nós. 

Exposição: Jardim de Cibele

Cibele Pilla


A definição de um jardim é um “terreno onde se cultivam flores e plantas ornamentais para lazer ou estudo”. Isso não dá conta do jardim artístico proposto nesta exposição. Outras definições tratam do espaço como “área de uma composição paisagística de um projeto arquitetônico ou urbanístico, na qual se cultivam plantas ornamentais”. 

A proposta estética da artista cria justamente um lugar que remete a outros. O uso de lonas de caminhão usadas como suporte, por exemplo, evoca a passagem do tempo e os jardins existenciais de cada um de nós. Criar arte não somente um fazer, mas inclui um pensar sobre quem se é e quem é o outro. 

Passado, presente e futuro se mesclam no projeto, que inclui o uso de diferentes materiais, como tinta e estêncil, entre outros elementos. Assim, Cibele Pilla, cujo nome evoca uma deusa primordial da natureza, geralmente representada com uma coroa e um par de leões ao seu lado, evoca uma jornada pelo espaço e pelo tempo. 

As obras de Cibele são uma estética que fala de ética. Evocam percepções de mundo. Cada obra carrega em si uma carga existencial. Técnica, materiais utilizados e suporte são pontes para estabelecer conexões da artista com ela mesma, com a sociedade e como mundo. São, portanto, um jardim em que a arte manifesta as suas potencialidades. 

Share by: